terça-feira, 18 de agosto de 2009

Alguém traz um balde


Quanto tempo!
Aracaju está uma cidade extremamente úmida esses dias. Hoje foi o primeiro, de poucos e raros dias onde SÓ choveu aqui. Isso é realmente raro. E não fosse a necessidade de ir trabalhar e ir para as minhas duas faculdades (de ônibus) teria sido confortabilíssimo ficar em casa e assistir a algum filme velho (ou novo).
Há dois ou três dias atrás resolvi assistir ao comentadíssimo 'Marley & Eu'. Confesso que devo sofrer de alguma síndrome de underground, porque sou daqueles que se recusam a integrar à massa que devora best-sellers porque pipocam na mídia (vide 'O Código da Vinci'), ou mega produções blockbuster hypadas na cidade (vide...sei lá... 'Transformers). Não sou esquerdinha nem pago pau pra filosofias comunistas utópicas anti-americanas, calma. Muito pelo contrário, sou muito fã da cultura norte-americana. Mas ainda assim, só agora me rendi a assistir o filme supracitado.
Eu tinha um certo preconceito com os filmes do Owen Wilson, por não achá-lo dotado de qualquer veia cômica que as produções que ele participou que tive contato insistiam fazer tê-lo. E me surpreendi bastante com 'Marley'. O filme é despretensioso desde o começo, não tendo medo de lançar mão de passagens de extrema inverossimilhança, mas que seja. Cinema nem sempre tem um compromisso com a arte e os (chatos) conflitos idiossincráticos que são cobrados para que se tenha um filme classe A cultuado em rodas cinéfilas.
E aí, o alucinado cão homônimo do filme, surge e trás de maneira inteligente e divertida, passando longe da pieguice que muitos filmes da mesma temática fatalmente caem, uma mensagem muito bonita e singela. Tocante mesmo. Não me acho emotivo ao extremo. Mas o filme me arrancou lágrimas rsrs. A última vez que me lembro de ter chorado assistindo a alguma obra ficcional foi o último episódio da 2ª temporada de Grey's Anatomy. (Por favor, continuem a crer que não sou essa manteiga derretida toda que invariavelmente estou parecendo neste momento!).
Então fica a dica àqueles que não estão buscando um filme cheio de conflitos complexos, personagens densos e trama igualmente pesada. Tenho meus momentos PIMBA pra assistir filmes assim, que fique claro. Mas o cinema-diversão sem pretensões pseudo-artísticas também é bom vai...


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